sábado, 26 de novembro de 2011

Hino de Valparaíso de Goiás em LIBRAS

Professora Anna Christina ensaiando para a apresentação no fechamento do Programa Mais Educação 2011 que será dia 02 de dezembro.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Vídeo gravado pela Secretaria de Educação em 2010

      Mediante o esforço dos alunos, os mesmos foram convocados pela Secretaria de Educação para gravarem um vídeo mostrando e divulgando o trabalho desenvolvido no Projeto Mais Educação. Como eram iniciantes, as músicas escolhidas foram: Pai Nosso e Entra na minha casa (de Regis Danese). Posteriormente a gravação, os alunos receberam camisetas e luvas, as quais são usadas em todas apresentações.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apostila de Letramento com foco na Língua Portuguesa: Produção Textual


ESCOLA MUNICIPAL GILMAR DE JESUS CAVALCANTE


PROJETO MAIS EDUCAÇÃO


APOSTILA LETRAMENTO: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO


“Aquele que pergunta, pode ser um tolo por cinco minutos. Aquele que deixa de perguntar, será um tolo para o resto da vida.”
                           (Provérbio Chinês)

               
PROFESSORA: Anna Christina de Matos Lucas Araújo

2010


1º CAPÍTULO: LINGUAGEM x COMUNICAÇÃO
             
           A linguagem começou pela necessidade de expressar o sentimento, assim, o homem criou sua própria língua. Essa, por sua vez, é um código que possui a parte estável e a instável. A fala é compreendida pelo uso individual da língua, por isso muda conforme a região, a família, o habitat, a idade e a cultura.
             
           Portanto, o homem não é o único ser que possui a linguagem, o que o difere dos animais é a palavra. Assim, podemos definir linguagem como todo sistema organizado de signos que serve como meio de comunicação entre os indivíduos, seja oral, visual ou escrita, no qual são expressos sentimentos, ordens e pensamentos.

          A comunicação pode ser vista por dois aspectos: canais verbais (escrita) – palavras – e canais não-verbais (oral) – expressão facial, linguagem corporal, inflexão da voz, recursos visuais, etc. As diferenças entre ambas são: a oral tem entonação, ritmo, expressões fisionômicas, expressões populares e gírias. A escrita não traz esses artifícios enriquecedores, mas percebemos as diferenças por meio da pontuação, dos quadrinhos (nos gibis) e do tamanho da fonte de escrita. O mais importante é que o homem não vive sem comunicação, de uma maneira ou de outra ele precisa expor seus pensamentos (assistir ao Náufrago). 

Exercícios: redija uma narração em que, a certa altura, duas personagens estabeleçam um diálogo que corresponda à sequência dos quadrinhos abaixo. Se desejar, pode fazer além dos que estão desenhados.
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CARNAVAL

          O carnaval é uma das festas mais populares, e foi introduzido no Brasil pelos portugueses em 1641. Inicialmente, era constituído de brincadeiras existentes no Rio de Janeiro e conhecido pelo nome de entrudo. Em 1899, Chiquinha Gonzaga compõe Abre Alas, a primeira marcha carnavalesca. Foi evoluindo, com a consolidação do samba e da marchinha a partir de 1930.

          O carnaval assume em cada região do país características próprias. O frevo é uma marcha de ritmo frenético característico de Pernambuco. Em Recife, o maracatu empolga o carnaval de rua. Em Salvador, é comum o trote: grupos de foliões brincam cobertos com mortalhas e máscaras. Aí, porém, a atração é o trio elétrico. No Rio de Janeiro e em São Paulo, há os ranchos e os blocos, mas a maior atração são as escolas de samba, que hoje atraem turistas de todo mundo.

Exercícios: redigir uma redação explicando como foi o feriado de carnaval de cada um.

1.1 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

·         Fonte: origem da comunicação;
·         Emissor: pessoa que emite a mensagem;
·         Receptor: pessoa que recebe a mensagem;
·         Destinatário: é o ponto final da comunicação;
·         Mensagem: é tudo aquilo que o emissor quer passar;
·         Código: é a linguagem verbal ou não-verbal;
·         Canal: é o meio por onde trafega a mensagem;
·         Ruído: tudo que atrapalha a comunicação.

2º CAPÍTULO: LÍNGUA

          A língua é um tipo de linguagem; é a única modalidade de linguagem que utiliza palavras. O português, o inglês, o italiano e o espanhol são línguas diferentes. Cada povo utiliza determinada língua para se comunicar. Dessa maneira, entende-se por língua a linguagem verbal utilizada por um grupo de indivíduos que constitui uma comunidade.

          Como já estudamos, a língua possui a parte estável e a instável. São estáveis todas as características básicas de cada língua, exemplo: cadeira sempre será cadeira, e nunca será pão. E as instáveis são aquelas que se modificam no tempo e no espaço, como uma evolução, exemplo: vossa mercê, você, ocê e cê. As gírias também estão consideradas como instáveis, pois mudam de acordo com o tempo. Essa evolução acontece em todas as línguas, não há exemplo de língua que não tenha advindo.

2.1 INFLUÊNCIAS DA LÍNGUA DE ACORDO COM O REGIONALISMO

          Todos nós, antes de entrar em uma escola, já adquirimos a língua mãe, que é aquela que aprendemos em casa, com a família. Essa, por sua vez, tem sotaques, que são características de uma região, um povo, uma família ou um grupo social. Não há dúvida de que mandioca, aipim, ou macaxeira é a mesma raiz, mas o que difere é somente a língua, o regionalismo. Outro exemplo bem claro são as gírias, o que o dicionário explica sobre o signo lingüístico ‘irmão ou amigo’, é o mesmo sentido para ‘mano, brother, véi, meu’.

          A língua varia também conforme a região do país. Exemplos: os gaúchos não pronunciam o som de ‘rr’, os nordestinos são conhecidos por causa do sotaque de ‘ti, di’, os cariocas chiam, os paulistas “puxam” o ‘r’, e assim por diante. 

Exercícios: vamos pronunciar as frases abaixo conforme cada sotaque e fazer também as adaptações que julgar necessário.

a)      No dia em que fui ao parque vi algo interessante: um palhaço fazendo graça sem cobrar dinheiro.

b)      O silêncio não é inteligente, as perguntas são.

c)      Certo dia, muito distante, aconteceu um algo que não se lembra mais: uma criatura especial veio nos visitar e acabamos por conceder-lhe hospedagem. Sabe quem era? Você.

d)     A beleza física é um valor relativo, que depende dos padrões culturais e estéticos de uma época.

e)      Se ele treinasse mais, poderia participar do Campeonato de Inverno.

3º CAPÍTULO: COMO ESCREVER – ORGANIZAR – UM TEXTO DISSERTATIVO
               
Existem alguns passos a serem seguidos quando o professor pedir para fazer uma redação dissertativa:
·         Ter um assunto;
·         Atribuir um tema;
·         Delimitar esse tema: baseada nos seus conhecimentos;
·         Criar os argumentos, objetivos: fazendo a pergunta “Por quê?” ao tema;
·   Selecionar três ou quatro argumentos, de preferência os que você sabe explicar, e explaná-los em parágrafos.
Veja um exemplo:
·         Violência – assunto
·         A violência no trânsito – tema
·         A violência no trânsito no D. F. – delimitação do tema
·      Argumentos: imprudência, álcool, drogas, estresse, código de trânsito, cinto de segurança, telefone celular, etc.
      Feito todo esse processo, é só organizar o texto em parágrafos e terá uma redação de qualidade.
·         1º parágrafo: introdução;
·         2º parágrafo: 1º argumento;
·         3º parágrafo: 2º argumento;
·         4º parágrafo: 3º argumento;
·         5º parágrafo: conclusão.
A introdução é apenas um breve sobre o que vai ser dito no texto, é preciso provocar curiosidade no leitor para que ele continue a leitura de forma agradável. Deve ser pequena, no máximo seis linhas.
O desenvolvimento são os parágrafos em que se trata dos argumentos. É preciso explicar, detalhar, definir o que realmente está no argumento, não sair do contexto.
A conclusão é o ponto de vista de cada um, tendo sugestões para melhorar o problema ou críticas. Nunca esquecer: na redação seja você mesmo.
 
Exercícios: completar o quadro segundo o que aprendemos.
Assunto
Tema
Argumentos/Objetivos
Greve






Trabalho






Acidentes








3.1 O QUE ATRAPALHA UM TEXTO

          Há vários elementos que fazem um texto ficar cansativo e sem sentido, os principais são:
·     Cacofonia: junção de duas palavras que formam uma terceira palavra. Ex.: A boca dela é vermelha. Nunca mais vou encontrar uma pessoa como ela.
·       Rima: palavras que terminam com a mesma sílaba ou vogal. Ex.: Aquela menina de coração fez uma doação.
·       Repetição de palavras: procurar sinônimos quando não souber, não é feio utilizar o dicionário.
·       “que”. Ex.: Eu queria que você soubesse que eu vou ter que sair.
·       Bordões: frases feitas. Ex.: “A esperança é a última que morre.” “Fechando com chave de ouro.”
·       Aliteração: repetição cansativa do mesmo fonema. Ex.: Pedro Pereira Pinto pediu perdão para Pedrita.

3.2 O QUE FAZ UM TEXTO FICAR “BONITO”
               
A palavra texto vem do latim tecido, que significa emaranhado de idéias. Um texto, todo ele, é preso. Para que isso aconteça, utilizamos a partir do segundo parágrafo, no começo da frase, os elementos relacionadores, no qual agem na função de conectar ou ligar os parágrafos, mantendo um elo entre eles.
Exemplos de elementos relacionadores: de acordo, dessa maneira, outro item, além disso, outrossim, no entanto, da mesma forma, também, igualmente, do mesmo modo, ainda.
Os textos podem ser: literários e não literários.
Os literários apresentam conotação, trabalha a emoção. São eles: o conto, a poesia, o romance, a crônica, a novela.
Os textos não-literários (está incluído as redações) trabalham com a informação, notícia, ciência, por isso utiliza a denotação. Esse texto apresenta o estilo próprio do autor, a maneira pessoal de escrever, criar e produzir. Dessa maneira, é preciso que todo texto tenha: harmonia, clareza e concisão.
·         Harmonia: elegância, estética, translineação (separação silábica, margens e parágrafos);
·      Clareza: escrever para que o leitor entenda seu ponto de vista. Não são palavras difíceis que torna o texto bonito, mas a clareza das idéias, posição adequada das palavras na frase, posição adequada das frases no texto, pontuação correta;
·         Concisão: síntese, resumo, objetividade, não usar frases longas.
Conotação: é a utilização da palavra com sentido figurado, no qual pode variar de indivíduo para indivíduo, é, portanto, um significado subjetivo.
Denotação: é a utilização da palavra no seu sentido próprio, objetivo, que não permite mais de uma interpretação.


4º CAPÍTULO: CLASSES GRAMATICAIS

                Em resumo, as classes gramaticais são:
·         Substantivo: palavras que nomeia coisas, seres e objetos em geral. São classificados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural), e grau (aumentativo e diminutivo).
·       Verbo: indica ação, estado ou fenômeno da natureza nos tempos presente, passado ou futuro, nos modos indicativo, subjuntivo e imperativo, também nas formas infinitivo, gerúndio e particípio. Eles são divididos em três conjugações: 1ª –ar, 2ª –er, e 3ª –ir.
·         Advérbio: modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio. De acordo com as circunstâncias que transmitem, podem ser: de tempo, de lugar, de modo, de intensidade, de dúvida, de afirmação e de negação.
·         Adjetivo: qualifica o substantivo, concordando em gênero e número.
·   Artigo: são aquelas palavras que mostram ou não o substantivo de modo claro. São classificados em definidos e indefinidos.
·   Pronome: são palavras que representam as pessoas do discurso, podendo substituir o substantivo ou acompanhando-o. São classificados em pessoais, possessivos, de tratamentos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.
·        Numeral: é a palavra que indica quantidade (cardinal), ordem (ordinal), múltiplo (multiplicativo) ou fração (fracionário).
·         Conjunção: é uma palavra invariável que liga dois termos na mesma oração ou duas orações entre si. Podem ser coordenativas (aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas) ou subordinativas (causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais, temporais e integrantes).
·     Preposição: é a palavra que liga um termo dependente a um termo principal. Pode estabelecer os mais variados tipos de relações: de posse, de companhia, de lugar, de meio, de fim, de causa, de assunto, de oposição, de recurso e de matéria.
·         Interjeição: é a palavra que expressa uma emoção.
Exercícios: escreva dez frases de no mínimo oito palavras, classifique cada palavra de acordo com a classe gramatical a que pertence, depois verifique as classes que repetem em todas as frases.

5º CAPÍTULO: FUNÇÕES DA LINGUAGEM
               
Tudo na vida tem sua função. Podemos dizer que somos poliglotas de uma língua só, pois utilizamos para cada pessoa uma linguagem diferente. Exemplo: não se comunica com um chefe da mesma forma para um amigo, um amor.
             As funções da linguagem são:
·         Referencial ou denotativa: centralizada na mensagem, as palavras são organizadas de um modo a informar objetivamente um fato; utiliza-se na elaboração de apostilas, livros técnicos, jornais, bulas de remédios, informações de um modo geral.
·         Emotiva ou expressiva: concentrada no “eu” emissor, é uma comunicação intrapessoal (consigo mesma). São exemplos: diário, biografia própria, flashback.
·         Fática: preocupa em manter o canal da comunicação. Um exemplo característico dessa função é o famoso “plim, plim” da rede Globo, reforçando ao espectador o fato de que ele está sintonizado com a emissora.
·         Conativa ou apelativa: apregoa pedido, ordem, vontade de mudar comportamentos. É uma comunicação interpessoal (destinada ao receptor – ele). Exemplos: propagandas, religião, política, trabalho do professor diante dos alunos.
·       Metalingüística: o código explica o próprio código. São exemplos dessa função: gramática, dicionário, vídeo-show, jornal que explica sobre jornalismo, e-mail que comenta e fala sobre e-mail.
·      Poética: possui rima, ritmo, sonoridade. Preocupa com a mensagem, e cada leitor pode interpretar de maneira diferente.
Exercícios:
1-Você foi a um show de rock. Escreva dois textos relatando como foi o espetáculo. O primeiro deverá ser dirigido para seus colegas de classe, e o segundo deverá ser escrito como se fosse para publicar num jornal da cidade.
2-Descreva o carro de seus sonhos, a seguir escreva dois anúncios publicitários. O primeiro para um público jovem e esportista, e o segundo para senhores de 35 a 40 anos empresários e profissionais liberais de classe alta.

6º CAPÍTULO: COMO UTILIZAR UM DICIONÁRIO

       Para utilizarmos o dicionário de forma adequada, é necessário que decore a ordem alfabética: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z. Adquirindo esse primeiro passo, basta prestar atenção no início de cada palavra. Caso for mais de uma palavra que comece com a mesma, olhe a segunda letra, se for ainda da mesma, verifique a terceira, e assim sucessivamente.
        Exercícios: procure as palavras no dicionário, depois as coloque na ordem alfabética.
Cabelo, óleo, faca, teclado, aspirar, bolsa, galinha, encolher, dedicação, hélice, lamparina, zumbido, respiração, Uruguai, queijo, jovem, mulher, perdão, Yara, irmãos, Kelly, napolitano, Xuxa, serpente, vagabundo, Willian.

7º CAPÍTULO: PARÁGRAFO

          O parágrafo é uma unidade redacional, e se divide em:
·         Tópico frasal: a idéia principal. Ele pode ser:
Dedutivo: a idéia principal está no início do parágrafo, na primeira frase;
Indutivo: a idéia principal está no final do parágrafo, na última frase;
Explícito: a idéia principal está escrita, não depende da interpretação textual; utilizado em textos não-literários e objetivos;
Implícito: a idéia principal não está escrita, dependerá da interpretação textual; utilizado em textos literários.
·         Desenvolvimento: é o desenrolar, a definição do tópico frasal, é o corpo do parágrafo;
·         Conclusão: fechamento do assunto abordado no parágrafo.
·    Elemento relacionador: são palavras de “elo” entre os parágrafos. Sempre começa um parágrafo se referindo a outro.

8º CAPÍTULO: TIPOLOGIA TEXTUAL

           Nós podemos escrever sobre qualquer assunto dentro da tipologia textual, no qual são designados de: narração, descrição e dissertação.
·         Narração: conta ou relata uma história verdadeira ou imaginária, trabalha com o tempo (o passado);
·         Descrição: é conhecida como um retrato, trabalha com o cenário;
·         Dissertação: o que caracteriza é o pensar: argumentar, criticar, opinar, solucionar e julgar.

8.1 Esquemas de como montar cada tipo textual

Narração: não precisa seguir nenhuma ordem, mas é necessário prender a atenção do leitor até o término da leitura. Esses são os elementos da narração:
·         Personagem: qualquer coisa ou ser, desde que tenha animação. Pode ser classificado como: protagonista (principal, pratica a ação), antagonista (secundário, sofre a ação), e figurante (demais personagens que preenchem o cenário).
·         Cenário: que chamamos também de espaço, ele tem forças de acordo com cada história;
·         Narrador: é feito de papel, não é o autor; o autor cria o narrador.
·         Tempo: toda narração acontece em um determinado tempo, que pode ser: cronológico (narrativas objetivas, jornais, revistas, noticiário, sempre há horas e data do acontecimento), ou psicológico (tempo que está guardado na mente, literatura, flashback, o passado).
·         Enredo: é o fato em si.
·         Discurso: fala dos personagens.

Descrição: pode ser objetiva (bula de remédio, rótulos de refrigerantes, anatomia humana) ou subjetiva (retrato escrito de pessoas, de lugares, redações descritivas em geral). Como descrever uma pessoa:
·         1º parágrafo: aspectos gerais, a primeira impressão;
·         2º parágrafo: aspectos físicos, características reais;
·         3º parágrafo: aspectos psicológicos, sentimentos, maneira de ser da pessoa;
·     4º parágrafo: retoma os aspectos gerais, responde se ficou ou não a primeira impressão de acordo com a convivência.

Dissertação: com base no que já estudamos no capítulo três dessa apostila, basta colocar em prática adotando a seguinte ordem:
·         Introdução: 1º parágrafo: apresentação do tema + porque + argumentos (no mínimo três).
·   Desenvolvimento: 2º parágrafo: elemento relacionador + primeiro argumento ampliado; 3º parágrafo: elemento relacionador + segundo argumento ampliado; 4º parágrafo: elemento relacionador + terceiro argumento ampliado.
·     Conclusão: 5º parágrafo: elemento relacionador + retomada do tema + observação por resumo, crítica ou sugestão.
Exercícios: construa uma narração sobre toda vida escolar, depois uma descrição sobre
 você. Por último, faça uma dissertação sobre a educação no Brasil. Você é capaz!

Produção textual

No ano de 2010, na Escola Municipal Gilmar de Jesus Cavalcante, os alunos que participaram do Programa Mais Educação sempre produziam textos. Estes, por sua vez, eram corrigidos e selecionados por mim. Todos alunos escreviam textos com temas diversos, no entanto, no decorrer do ano 1 aluno se destacou: Paulo Rafael.
No mês de março houve um concurso de redações. O tema era sobre a páscoa e deveria ser um texto dissertativo. Foram selecionadas 30 melhores redações, nas quais foram expostas em um mural num grande mercado da região. O gerente prometeu que daria prêmios às melhores redações e cumpriu. Porém, fui chamada no mercado porque o gerente admirou a redação do aluno Paulo Rafael. Esta foi colocada em primeiro lugar, e todos que entravam no mercado liam e admiravam, pois o Paulo estava no 8º ano e escreveu excelente.
Posteriormente, percebi a necessidade de colocar esse aluno para ir mais adiante. Sempre que podia, pedia que escrevesse, para que eu ensinasse novas técnicas de escrita. Numa dessas produções textuais, consegui ficar com uma amostra narrativa (rascunho) que segue:

Desabafo

Lá onde eu moro tem um menino que fuma maconha. Ele já se viciou na droga e não consegue parar de fumar. Nós, eu e meus amigos, já falamos para ele parar com essa vida, ele jurou que não ia fazer isso mais. Mas um dia desses ele fumou escondido e agente pegou ele em flagrante.
Hoje quando eu cheguei em casa tinham roubado o meu louro.
Quando eu cheguei no colegio, no Mais Educação, quando deu 14:30 a professora chamou nós para irmos para a quadra, para a gincana escolar, e meu amigo me falou isso. No início nem acreditei. Mas quando cheguei em casa, eles tinham cortado a telha de plástico (para iluminar a área) e tinham roubado meu louro de estimação.


No Projeto Consciência Negra, na aula de português, ele escreveu algo e esqueceu na sala, então peguei para guardar. No dia seguinte fui devolver, mas ele disse que eu podia ficar. Segue o poema:

O Negro

O branco nasce na cama
O negro nasce no chão
Quando não serve mais pra nada
Leva um tiro de oitão

O negro é escravo
O branco é o patrão
Quando some alguma coisa
O negro que é o ladrão

O negro é escuro
O branco é clarão
Se o negro não trabalhar
Leva chibatadas do patrão

O branco tem fartura
O negro é pobretão
O branco come carne
E o negro come feijão

O negro é bonzinho
O branco é cruelzão
Quando o negro vai para o tronco
Vai direto pro caixão

terça-feira, 19 de julho de 2011

Programa Mais Educação: Letramento e LIBRAS

    

Prefeita Lêda Borges

 A Escola Municipal Gilmar de Jesus Cavalcante foi contemplada com o Programa Mais Educação. Assim, os alunos permanecem mais tempo na escola e têm a oportunidade de: estudar mais com os reforços disciplinares, participar de jogos, entretenimentos, adquirir conhecimentos que servirão para toda a vida. Eu, Anna Christina de Matos Lucas Araújo, fui agraciada para ensinar aos alunos conteúdos referentes ao Letramento, com foco na Leitura e Produção de Textos, mas também passando noções básicas de LIBRAS, visto que, na escola possui alunos com necessidades especiais. Em primeiro instante os alunos ficaram receosos para aprender LIBRAS, então foi meu trabalho também conscientizá-los da necessidade e importância da inclusão. Ao final de 1 mês, os resultados começaram a surgir. A primeira apresentação foi apenas com 12 alunos, no qual fizemos a oração do Pai Nosso. Para todos foi emocionante. Com o sucesso dessa primeira apresentação, novos alunos apareceram desejosos para aprender a Língua de Sinais.
       Durante o ano de 2010 foram várias as apresentações com as seguintes músicas: Pai Nosso, Zaqueu e Natal. A música Zaqueu foi o auge dos alunos, pois sempre estamos sendo convocados para fazer tal apresentação. Quando eu estava treinando com os alunos, apenas ouvindo o CD e traduzindo, eu percebi que 1 aluno não fazia LIBRAS, mas cantava com vontade, então descobri um cantor na turma: o Luciano. Com isso, ele cantava e nós fazíamos os sinais. Fomos convidados a gravar um vídeo para o MEC em parceria com a Secretaria de Educação de Valparaíso de Goiás com as músicas: o Pai Nosso e o Zaqueu. A partir da postagem desse vídeo conquistamos camisetas e luvas, as quais utilizamos nas apresentações.
      Nesse ano, 2011, já apresentamos: Pai Nosso, Zaqueu, Naamã, Mãe e Dias Melhores. Todas um sucesso.
         Graças a Deus e ao esforço desses maravilhosos alunos. Que Deus abençoe a todos.


Kelly (coord. disciplinar), Fernanda Marsaro (diretora) e Auricélia (secretária)



coordenadora do Programa Mais Educação: Ana Tereza
 
Projeto Cidadania
Apresentação da música Naamã e Mãe na Escola.
 
Projeto Cidadania





Projeto Cidadania

Projeto Cidadania

 

Projeto Cidadania


Projeto Cidadania


Projeto Cidadania


Projeto Cidadania


Projeto Cidadania


Projeto Cidadania


Projeto Cidadania


Projeto Cidadania










Dia das mães


Dia das mães
 
Dia das mães
 
Dia das mães

 
Dia das mães


formatura do proerd 2011


formatura do proerd 2011


formatura do proerd 2011
 


formatura do proerd 2011











Modalidades oferecidas no Programa:

grupo de trava-línguas

dança africana

projeto horta na escola
    

projeto horta na escola
 
 
projeto horta na escola
 
karatê




karatê
 
refeitório

 







reciclagem: dança